quinta-feira, junho 15, 2006

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Há de se admirar qualquer coisa na covardia... Algumas pessoas têm mesmo dificuldade de dizer o que pensam ou sentem... Nunca gostei dessas pessoas o suficiente para não magoa-las. Um pouco de mágoa faz bem volta e meia... nos livra da utopia de que tudo dá certo, tudo é bom... Do que eu não me livro é dessa mania de fazer tratamento de choque com pessoas estranhas, que não dizem, não decidem, não arcam com consequências que temem desencadear. É a vida delas, é verdade, mas eu gosto é dos apaixonados, escandalosos, e ponto. Confesso até que desconfio de pessoas muito resguardadas, retidas, que pensam 387 vezes antes de pronunciar um palavra. Mas parece que só se fazem pessoas assim ultimamente. E me sinto até muito estranha perto delas... uma Zaratrustra desfilando meu all star pela Nossa Senhora... mas vá lá... sentir-se estranha não é o mais estranho. O estranho é minha Primavera desabrochar no Inverno do mundo... em meio ao meu mais consciênte inferno astral! E estranho é eu me perceber tão renovada ainda que ainda incompreendida, sem quase nada passado a limpo. E nessas horas eu sou mais perversa... não sei porque, mas não luto contra. Se as pessoas não me dizem o que pensam, azar o delas, não esperem o mesmo de mim... Digo mesmo, grito, ainda que de forma escrita... Se não deixar no mundo nada de bom e quase eterno, fica pelo menos o rastro de verdades particulares ditas...
Amo mesmo, de verdade, e desamo com mais verdade ainda... E desamo dignamente, de forma completa, por amar também de forma completa... E danem-se os protocolos. Sutiãs forma queimados há 50 anos para que eu bebesse minhas tequilas e encurtasse minha saia sem ressaca moral. O mundo é dos íntegros...
Agora estou cansada... Nào sei do que, exatamente...

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